16/06/2025 · Atualizado às 09:27:00
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O número de consumidores inadimplentes em Palmas registrou crescimento de
4,59% em maio de 2025 na comparação com o mesmo mês do ano anterior, de
acordo com dados do SPC Brasil, repassados à Câmara de Dirigentes Lojistas
de Palmas (CDL Palmas). Apesar da alta, o índice da capital ficou abaixo da
média da região Norte (5,14%) e da média nacional (6,28%), indicando um
cenário menos crítico em relação ao restante do país.
Na comparação mensal, entre abril e maio deste ano, o número de devedores em
Palmas subiu 1,29%, percentual superior ao registrado na média da região Norte,
que foi de 0,91%.
Ainda segundo os dados, cada consumidor negativado em Palmas devia, em
média, R$ 5.385,75, considerando a soma de todas as dívidas. Um dado relevante
aponta que 27,95% dos consumidores tinham dívidas de até R$ 500, e esse
percentual sobe para 41,35% quando consideradas dívidas de até R$ 1.000.
Além do aumento no número de inadimplentes, também houve crescimento no
volume de dívidas. Em maio de 2025, o número de dívidas em atraso na capital
subiu 9,71% em relação ao mesmo período de 2024. Apesar disso, Palmas
novamente ficou abaixo da média da região Norte (11,24%) e da média nacional
(11,15%). Na comparação entre abril e maio deste ano, o aumento foi de 1,86%,
levemente acima da média regional, que ficou em 1,84%.
No estado do Tocantins, o número de inadimplentes cresceu 5,76% em maio de
2025 na comparação anual, número superior à média regional e inferior à nacional.
Entre abril e maio, o crescimento foi de 1,29%, acompanhando a tendência
registrada em Palmas.
Para o presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, o cenário exige atenção dos
empresários quanto à concessão de crédito. “É fundamental adotar critérios mais
seguros. Uma das ferramentas que pode auxiliar os lojistas nesse processo é o SPC
Brasil, amplamente utilizado pelos bancos. Trata-se de um sistema com dados
nacionais sobre inadimplência, acessível a empresas de todos os portes. É uma
forma de conceder crédito com mais segurança e reduzir riscos”, orientou.